Ligada à história de Ney Matogrosso, Luhli vive em novo clipe de Gui Fleming

Música

Luhli, foi uma cantora, compositora e multi-instrumentista que ficou conhecida por ter sido a pessoa a apresentar Ney Matogrosso aos Secos e Molhados. Anos depois, Gui Fleming, cantor e compositor, lança o single/clipe “Hoje Eu Corri Feito Um Rio”, composto em parceria com João Mantuano, como uma homenagem aquela que o incentivou a seguir na música, tendo o apelidado de “bom maldito”. A canção e o clipe são lançamentos do selo Porangareté, que traz nomes como Duda Brack e Chico Chico no casting.

Assista “Hoje Eu Corri Feito Um Rio”: https://youtu.be/RJzWmNVB_Ec

Muito além da sua forte presença na música brasileira independente – foi a primeira mulher a lançar um LP sem gravadora – Luhli também tocou a vida de um músico, ainda em início de carreira, no interior do Rio de Janeiro: Gui Fleming. 

“Ela era muito próxima do Rodrigo Garcia – que produziu meu disco e esta faixa – e da Júlia Vargas – minha madrinha na música. Tive a oportunidade de conhecer a Luhli de perto algumas vezes – todas muito intensas. Em 2018 ela foi a um show que participei junto da Jhasmyna e da Agatha, em Lumiar, e após a apresentação ela falou para o Rodrigo: as músicas desse garoto me deixaram confusa e intrigada, até agora não sei se achei bom ou ruim e é justamente por isso que eu tenho certeza que é muito bom.  As letras dele são venenosas e ele é realmente bom maldito’ – frase que batizou meu primeiro álbum. Ela falava muito de rio, da natureza e tinha essas melodias ‘encantadas’”, avalia Gui Fleming.

A canção foi escrita em Lumiar – vilarejo de Nova Friburgo (RJ) onde Luhli morava e foi gravado o clipe – em uma parceria de letra, harmonia e melodia com o cantor, compositor e violonista, João Mantuano, também conhecido pela dupla com Chico Chico, filho de Cássia Eller. Já o clipe, é inspirado no “Tarot de Marselha”, de Camoin e Jodorowsky. O personagem interpretado por Gui é a carta do “Louco”, enquanto a atriz é inspirada em “Temperança”. “O vídeo é como se fosse um sonho, uma viagem pelo inconsciente”, explica Gui Fleming.

Com sonoridade diferente das faixas já produzidas por Gui Fleming, ela surgiu após o fim de um relacionamento de dois anos e durante a pandemia, ainda em 2020. Entre os grandes nomes que o acompanham na faixa estão também Cesinha – que gravou bateria e bandolim, e já acompanhou nomes como Caetano VelosoMarisa MonteCássia Eller, Daniela Mercury – e Jander “Ameba”, ex-guitarrista da Plebe Rude e atual fotógrafo, participando como diretor e produtor do clipe.

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