Fortaleza é um celeiro de boas bandas e trabalhos musicais. Diego Lucena é uma prova disso com o seu belo O Submerso, seu primeiro trabalho solo.
Pesquisador, professor, fotógrafo, criador filmes caseiros, o artista cearense redescobriu a guitarra no final de 2018. No trabalho, ele explora experiências pessoais e reflexões de forma muito visceral e honesta.
O disco conta com produção assinada por Vitor Colares, figura proeminente da cena experimental fortalezense dos anos 2010.
O som experimental é cheio de referência, que passam pelo shoegaze/metal avant-garde do Portishead, com boas pitadas de John Frusciante e Jonny Greenwood.
*Rubens Lerneh