O disco, que foi gravado no estúdio Ilha do Corvo, em Belo Horizonte, traz uma estética mais clássica, deixando um pouco de lado os variados efeitos de guitarra do seu antecessor, “Todas As Bandeiras” (2017), e traz arranjos de cordas e metais — amplamente explorados no lead-single, “A Vida É Uma Aventura”.
“Este é um disco com muita variação de humor”, diz Teago Oliveira, vocalista e guitarrista. “É também o mais plural da nossa carreira. Abraçamos uma sonoridade um pouco diferente e nos permitimos encontrar um caminho que passeia de forma mais clara entre o rock, a bossa, a motown e o reggae, como na faixa Revés De Tudo — uma crônica da sociedade atual tendo que viver com o extremismo”, completou.
Com a produção musical assinada por Leonardo Marques e Maglore, “V” traz à tona canções com forte discurso social, como também contempla uma das principais características do grupo que é falar sobre o amor e suas mais variadas formas. As composições são de Teago Oliveira e Lucas Gonçalves.
“O disco passeia do Amor De Verão, que não fala de romance passageiro, mas do desejo por algo duradouro, ao Amor Antigo, que aborda um inevitável término de forma amistosa e nostálgica”, inicia Teago, elencando as músicas.
“Há também as canções que tratam de amor próprio, transformação, amor materno, da auto sabotagem e da alegria de se apaixonar de novo. Por fim, o álbum termina com a existencial Para Gil e Donato, homenagem a Gilberto Gil e João Donato que fala sobre a passagem do tempo e as sensações vividas a partir disso”, concluiu.