“Ballet Para Cegos”, terceiro álbum de Naissius, foi em partes escrito durante a pandemia. O álbum traz reflexões construídas com o atual período vivido pelo Brasil como pano de fundo: crise, violência, pandemia e outros temas estão presentes nas letras, acompanhadas de guitarras, violões, teclados e bateria.
“Ballet Para Cegos” dá sequência a discografia deste projeto do músico Vinícius Lepore, que também conta com os discos “Síndrome do Pânico” (2015), produzido por Raphael Bertazi; e “Tanto Ódio” (2018), este com a produção de Luis Tissot (Thee Dirty Rats).
O álbum amplia a presença de questões políticas, sociais e religiosas na discografia do projeto. O disco também traz uma sonoridade diretamente influenciada pelo revival garage punk do início do século, com baterias e guitarras diretas contrastando com melodias folk que são características de sua sonoridade.
“Houve uma vontade de fazer um disco que soasse como uma banda: baixo, guitarra e bateria, na maior parte do tempo. Além disso, há essa influência direta de grupos que ouvi durante minha adolescência, uma espécie de ‘retorno às origens’, de alguma forma”, comenta o músico.
O disco foi gravado no Kasulo Music Lab e produzido por Naissius, em parceria com Thiago Lecussan (5 Pras Tantas).