Chegou às plataformas de música “Supernova”, novo álbum da Blitz. Com 14 faixas, algumas delas já lançadas como singles, trata-se do primeiro álbum de inéditas da Blitz desde “Aventuras II” (2017), e marca a estreia da banda de Evandro Mesquita & Cia na gravadora Biscoito Fino.
“A gente começou a construir o álbum durante a pandemia, quando só rolavam aquelas lives meio frias, sem a troca que a gente gosta de ter com o público. Então, começamos a fazer música: ficávamos Billy e eu no meu estúdio, e depois começamos a compor com outras pessoas, via internet. As canções foram aparecendo, até acharmos que tínhamos um ótimo material para um disco”, conta Evandro Mesquita. “Conseguimos reunir músicos do sul, do nordeste, do sudeste….é um disco nacional”, brinca o tecladista e compositor Billy Forghieri, que divide com Evandro a produção e a direção musical de “Supernova”.
O álbum conta com as participações super especiais de Roberto Frejat, parceiro de estrada da Blitz desde o Circo Voador, a rapaziada da ConeCrew Diretoria, João Suplicy, Fagner e a cantora Coral. Um time de músicos da pesada, como Dadi Carvalho, Vinícius Cantuária, Rogê Brasil, Fernando Magalhães, Milton Guedes, Jorginho Gomes, George Israel, Overdrive Duo, Funk Como Le Gusta e a Bing Band na Gaveta, entre outros, se somam ao projeto.
“Lado Escuro da Rua” abre o álbum, imprimindo de cara a assinatura da banda. Já “Estive com Stevie” é uma canção que Evandro fez nos primórdios da Blitz, agora revisitada. “O homem avental” também é um resgate: “Essa é uma parceria com o saudoso Luiz Carlos Góis, autor teatral e compositor da minha época de teatro”, conta Evandro. “É o nosso momento Ana Maria Braga”, define Billy.
Roberto Frejat toca guitarra e co-assina o arranjo de “Agora é a hora” com Evandro e Billy, e João Suplicy faz guitarra, violão e vocais nas faixas “Sumiu na fumaça” e “Terror na Vizinhança”, parcerias do paulistano com o bandleader da Blitz. É de Evandro a canção “Manu”, composta para a filha Manuela Mesquita, que reforça os vocais da gravação ao lado das titulares Andréa Coutinho e Nicole Cyrne, na formação da Blitz.
“Ser tão imenso” nasceu da internet, quando Evandro Mesquita descobriu numa live a cantora Coral, do interior da Bahia. “Achei muito interessante a poesia e a forma como ela interpreta as canções. A Coral propôs gravar uma música da Blitz, mas eu achei mais legal fazermos uma música nova”.
“Somos todos índios”, que fez sucesso na voz de Fagner e virou hino da Fundação que o cantor fundou no Ceará, volta em nova versão. O próprio Fagner e Vinícius Cantuária, baterista e co-autor da canção, são os convidados na faixa. Com arranjos de Papatinho, Evandro e Billy, “Greg e sua Gang” conta com a participação do guitarrista Ari Mendes e do ConeCrew Diretoria, responsável pelos novos versos da canção.
A divertida “Nano Podcast do Welder” é uma brincadeira de Evandro com o podcast que comediante Welder Rodrigues, com quem contracenava na “Escolinha do Professor Raimundo”: “Era basicamente um jogo de palavras, e partir das respostas que dei, eu e o Rogê Brasil fomos construindo a canção”.
“Grilado”, “Saquarema” (remix)” e a radiofônica “Choveu” completam o repertório de “Supernova”, que chega junto com a “Turnê Sem Fim”, que banda faz pelos palcos do planeta. “Os shows emocionantes e os encontros com o público voltaram com uma força enorme”, festeja Billy Forghiere.
Há mais de 4 décadas na estrada, a Blitz segue renovando o seu público: “A galera da nossa geração vai aos nossos shows levando os filhos, o que mostra que música boa não tem prazo de validade”, finaliza Evandro Mesquita.